quarta-feira, janeiro 07, 2004

Sobre borboletas e jardins...

Recebi este texto de uma amiga, gostei e resolvi dividi-lo com vocês.

"Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você... A idade vai
chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando...
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar. Mas
uma coisa parece estar sempre presente... A busca pela felicidade com o amor
da sua vida. Desde pequenas ficamos nos perguntando "quando será que vai
chegar?"
E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida "será que é ele?".
Como diz o meu pai: "nessa idade tudo é definitivo", pelo menos a gente
achava que era.
Cada namorado era o novo homem da sua vida. Faziam planos, escolhiam o nome
dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... PLAFT! Como num passe de
mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito "do
próximo".
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural,
mas que já não dura mais de três meses.
Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva. Procura um cara
formado, trabalhador, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a
deixa sentada no bar o resto da noite. Você procura por alguém que cuide de
você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos
amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue "imagem e ação" e se divirta
como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está
de short, camiseta e chinelo.
A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação já não tem o
mesmo valor que tinha antes A gente inventa um monte de desculpas
esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal,
que nos complete e vice-versa. Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos
à luta...E haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da
cidade: churrasco, festinhas, boates na quinta- feira. Sem falar na
diversidade que vai do Forró aos Beatles. Mas o melhor dessa parte é se
divertir com as amigas, rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos
bregas de antigamente e curtir o som...
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que
você adora. Com o tempo, você vai percebendo que para
ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em
primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que
aquele cara que você ama (ou acha que ama), e que não
quer nada com você, definitivamente não é o homem da
sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar
de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das
borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final
das contas, você vai achar não quem você estava procurando,mas quem estava
procurando por você! " (Mário Quintana)


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